Despedida

No dia 20 de Junho fizemos nossas últimas filmagens dentro da reserva indígena da Funai. Depois de mais danças, cantos e de termos recebido uma oferenda que incluia cupuaçu, ananas e cana-de-açucar foi tempo de se despedir. Os Tukanos de São José se reuniram, todos, em frente a Maloka da comunidade para este momento. Como dizem em sua língua materna: "Añu" ou "Obrigado"!

Resgatando raízes culturais

No dia 19 de Junho descemos o Rio Tiquié novamente e aportamos na comunidade de São José I, onde residem há séculos os índios de etnia Tukano. Alias a língua indígena Tukano é a mais falada no estado do Amazonas, depois do português. Na foto, Seu Clemete, o líder da comunidade, resgata as as raízes do artesanato e simbologia Tukanos ao entalhar este tradicional banco de cerimônia.

Urucu, danças e cantos

Nos dias 16, 17 e 18 permanecemos com os simpáticos Tuyuka. Acompanhamos a educação diferenciada, o resgate da língua materna e aprendemos sobre a história deles. A equipe participou de várias festas de dabucuri. Ouvimos os cariços (flautas) sendo tocados, presenciamos o canto do baya (sábio cantor), experimentamos o caxiri (bebida comemorativa) e até pintamos nossos corpos de urucu (tinta vermelha) e jenipapo (tinta preta), como a pequena índia da foto. Enfim, o documentário recebeu um grande banho de cultura indígena em São Pedro.

Educação Tuyuka

Ainda pelo Rio Tiquié, quase na fronteira brasileira com a Colômbia nossa corajosa equipe se encontrou com os índios da Comunidade São Pedro, de etnia Tuyuka. Lá nos hospedamos em redes e barracas e pudemos coonhecer de perto a Escola Utapinopona Tuyuka, bem como estabelecer uma convivência de três dias com este povo. Foi pouco tempo, mas foi o suficiente para percebermos como eles convivem de forma fraterna e harmoniosa. Construir uma casa nova, por exemplo, não é trabalho duro, mas uma grande diversão da qual participam todas as crianças, jovens e adultos da comunidade, todos unidos e brincando.

Rios da Educação

Usando uma voadeira como principal meio de transporte, a equipe do documentário "Caminhos da Educação" passou os dia 14, 15 e 16 viajando pelos Rios Negro, Uaupés e Tiquié até aportar no nosso primeiro destino dentro da reserva indígena no estado do Amazonas. Foi um período em que aprendemos a nos proteger do sol, dos mosquistos, a carregar muitas malas, dormir em redes e até a carregar uma voadeira nas costas. Enfrentamos alguns perigos, mas tudo isso valeu muito a pena. Na foto algumas embarcações típicas que aportam em São Gabriel da Cachoeira(AM) e que enfrentam aventuras até mais penosas que as de nossa equipe.

Cachoeiras da Educação

Saindo de Manaus chegamos ao município de São Gabriel da Cachoeira, ainda no estado do Amazonas, só que um pouco mais ao norte. Em uma sexta-feira 13 (de Junho), contrariamos às maldições e tivemos a sorte de encontrar esta linda escola, onde o ensino do Ingatu (uma lingua indígena) faz parte do currículo de todos os alunos. É só observar nos rostos do estudantes e perceber que todos por aqui decendem de alguma etnia indígena.

Caminhos Amazonas

No dia 12 de Junho a equipe de filmagens passou pela cidade de Manaus (AM). Lá a equipe do documentário esteve em um centro de formação de professores indígenas, bem como conversou com o secretário estadual de educação, Gedeão Amorim. Ainda durante esta passagem tivemos tempo suficiente para fazer boas imagens dos principais pontos da cidade, e de quebra curtir a uma apresentação da orquestra de câmra do Theatro Amazonas (na foto).

Caminhos do Planalto Central

No dia 9 de Junho nossa equipe estava passando por Brasília, nossa belíssima capital brasileira. Permanecemos tempo o suficiente para registrar ótimas imagens dos principais pontos arquitetônicos da cidade, bem como do Memorial dos Povos Indígenas. Tambem fizemos algumas entrevistas com importantes especialistas em educação. Na foto vemos a ponte JK, um das últimas grandes construções desta cidade que é patrimônio mundial justamente por sua arquitetura.

Caminhos da Liberdade

No dia 5 de Junho estivemos em Araguaína (TO), onde está instalada a Unidade de Tratamento Barra da Grota. Trata-se de um presídio de segurança máxima, com um excelente sistema de reeducação, em que os detentos voltam para a escola até se formarem. Na foto um classe do ensino médio, dentro da prisão.

Caminhos rodeados de Babaçu

Ainda ao nordeste do etsado de Tocantins, próximo ao município de Tocantinópolis, encontramos as chamadas quebradeiras de coco. A quebração de coco é uma atividade economica típica neste estado onde o coqueiro do Babaçu crescer por todos os lados, contribuindo não só para a economia, mas para os nosso olhos.

Educação no Campo - Paraíso

No dia 4 de Junho conhecemos Carlos Theles, nosso pequeno protagonista das filmagens de Tocantinópolis(TO), pequeno município rural ao nordeste do estado Tocantins. Atrás vemos esse pequeno pedaço de paraíso, um ribeirão localizado quintal de fundos da casa de Carlos.

Cidades Novas, Caminhos Novos

Nos dias 6 e 7 de Junho a equipe do filme se deslocou até a cidade de Palmas (TO). Palmas foi a última capital projetada do Brasil, na época da criação do estado de Tocantins em 1988. Agora ela nos serviu de abrigo, mas infelizmente não pudemos permanecer por mais tempo já que parte de nossas filmagens não foram autorizadas. Pelo menos pudemos nos deslumbrar com este pôr-do-sol lindíssimo, na Praia Graciosa às marges do Rio Tocantins.

Futuro

Mais uma imagem singela que revela a simplicidade deste tipo de vida que levam os habitantes da comunidade quilombola Lagoa das Piranhas, próximo a Bom Jesus da Lapa (BA).

Caminhos de um Rio

Às margens do Rio São Francisco, próximo a cidade de Bom Jesus da Lapa (BA), a nossa equipe resgistrou o cotidiano de mais um povoado quilombola. Na foto tirada no dia 24 de Maio, duas moças da Comunidade Quilombola Lagoa das Piranhas equilibram as bacias com louça recém-lavada na cabeça.

Caminhos de Goiás

A equipe de filmagens esteve nos municípios de Cavalcante e Teresina de Goiás, no estado de Goiás, durante os dias 18 e 20 de Maio. Lá visitamos as comunidade Quilombolas Kalunga das Emas, Ribeirão, bem como do Engenho, onde encontramos o Seu Cirilo (vide foto). Seu Cirilo, líder comunitário, foi extremamente simpático em sua recepção e nos legou um depoimento verdadeiramente corajoso.